quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Em 3 anos, ocorrências de crimes contra bancos reduzem em 71%

Foram registradas 13 ocorrências do tipo este ano, uma redução significativa em comparação aos 45 casos que foram contabilizados em 2014



De janeiro até novembro de 2017, já foram reduzidas em 71% as ocorrências de explosões e arrombamentos a agências bancárias no Maranhão em comparação ao mesmo período de 2014. O dado é da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), que registrou até novembro 13 ocorrências desse tipo contra as 45 de 2014.
Ainda neste ano, a Seic registrou 206 assaltantes de banco presos em flagrante e em cumprimento de mandados de prisão. Outro dado aponta que o índice de roubo com explosivos a bancos do estado chegou a zero nos meses de janeiro, junho e julho deste ano, fato que não ocorria há mais de 5 anos no Maranhão.
O titular da superintendência, delegado Tiago Bardal, afirma que três principais fatores colaboraram para a redução, sendo o primeiro a atuação do Departamento de Combate ao Roubo a Instituições Financeiras (Dcrif), voltado especificamente para investigações de roubos a banco.
Já o segundo fator diz respeito ao aumento de efetivo das polícias, o que segundo ele resultou na criação de dois importantes braços de segurança. “Nós temos, ainda, a prevenção desses crimes por meio da criação da Companhia de Operações em Sobrevivência em Área Rural (Cosar); e o início da Operação Maranhão Seguro, trabalho conjunto entre as Polícias Militar e Civil, que recebem dos bancos informações sobre dias e locais em que as agências serão abastecidas. A partir desses dados, formam um ‘cinturão de segurança’, composto pela Seic, Centro Tático Aéreo (CTA) e guarnições da PM, incluindo Cosar, que vem realizando várias operações no interior do estado”, afirma o delegado.
Bardal finaliza complementando com o terceiro fator, que é o trabalho conjunto com os departamentos de roubo a banco dos estados vizinhos. “Temos uma integração, uma troca constante de informações entre os estados, porque essas quadrilhas geralmente circulam entre Pará, Tocantins e Piauí”, aponta ele.
Fonte: ma10.com

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